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CURIOSIDADES NO MUNDO ARABE

CURIOSIDADES NO MUNDO ARABE

 

 

 

Deuses Egípcios

Anúbis

Anúbis era o deus dos mortos e das necrópoles (cidades dos mortos), tinha ligações com os processos de mumificação. Dizem que foi a primeira múmia do Egito e foi daí que surgiu o modelo que foi usado posteriormente nas múmias. Era representado tanto como um homem com cabeça de chacal ou como um chacal de fato. Essa associação com o chacal ocorre, pois os chacais eram animais comuns na áreas das necrópoles.

 Amon

Amon era considerado o rei dos deuses, muitas vezes era associado ao deus Rá (ou Ré) formando assim o deus Amon-Rá considerado o deus que traz o sol e a vida ao Egito.
Era representado com a forma de um homem em túnicas reais com duas plumas no cabelo.
O deus Amon era acompanhado de sua mulher Mut (representada num corpo de mulher mas com cabeça de abutre ou coroas).

 Ápis

Boi com marcas na pele e disco solar entre os chifres, ou cabeça de boi; ligado a Ptah; sepultura em Saqqara.

 Anúkis

Coroa branca ladeada de dois chifres de gazela.

 Atum

Em Heliópolis, Atum era considerado o rei de todos os deuses, aquele que criou o universo.
Era representado como um rei, ou menos freqüentemente como uma serpente usando as duas coroas do alto e do baixo Egito

 Bastet

Bastet era a deusa da guerra, tinha uma profunda relação com a deusa Mut e com Sekhmet.
Era representada como uma mulher com cabeça de gato ou cabeça de leoa. Os gatos no antigo Egito tinham um significado muito importante, sendo idolatrados como deuses, e a deusa Bastet é uma mostra desse fascínio que os gatos exerciam nos povos do Antigo Egito.

 Bés

Bés era o deus da família e das mulheres grávidas, protegia as pessoas do mau olhado e dos espíritos ruins, sendo muito adorado pelo povo e em muitas casas onde iria acontecer um parto se via sua figura desenhada sobre a cama da mulher grávida.
Era representado como um anão com rosto em forma de máscara e muitas vezes com coroas de penas e juba de leão.

 Hator

Hator é uma das deusas mais veneradas do Egito, é a deusa das mulheres, dos céus e da necrópole de Tebas. Ela também era venerada pois trazia a felicidade e era chamada de "dama da embriaguez" e muito celebrada em festas.
É representada como uma mulher com chifres de vaca e um disco solar sobre sua cabeça, ela também pode ser representada com a forma de vaca ou simplesmente com a cara de uma vaca.

 Harpócrates

Criança nua com dedo na boca, madeixa de cabelo lateral: membro da enéade de Heliópolis; filho de Osíris e Ísis.

 Harsaphes

Cabeça de carneiro ou forma de carneiro: adquiriu importância durante o 1º período intermediário quando Heracleópolis era a capital norte do Egito; intimamente ligado a Rá, Osíris e Amon; Ihnasya el-Medina.

 Hórus

Hórus era o deus do céu, representava as forças da ordem triunfando contra a desordem. Filho de Osíris e Ísis lutou contra Sth, o deus da desordem, e ao se levantar triunfante ganhou o direito de governar o trono egípcio.
Sua manifestação na Terra é na forma dos faraós, é daí que parte o estado divino em que os faraós se apoiavam para governar as terras do Egito Antigo.
Sua representação divina era de um homem com cabeça falcão, ou então apenas um falcão, sendo ele o deus mais importante do panteão egípcio.

 Imhotep

Imhotep, o auxiliar do faraó Djeser foi um homem de feitos notáveis, grande perito nas artes da medicina também foi responsável pela criação dos maiores monumentos egípcios, as pirâmides.
Após sua morte Imhotep foi divinizado pelas suas obras e foi considerado filho de Ptah com uma mulher. Imhotep é o patrono dos escribas, curadores, sábios e mágicos.

 Ísis

A deusa mais popular do Egito, Ísis representa a magia e os mistérios de todo Egito.
Foi mulher de Osíris, e quando ele foi destruído, ela partiu pelo Egito em busca dos pedaços de seu amado e o traz de volta a vida com a ajuda de Anúbis para poder gerar seu filho , Hórus. Ela também representa a mãe perfeita em sua dedicação.
É representada como uma mulher que costuma carregar inscrito sobre sua cabeça os hieróglifos referentes ao seu nome.

 Khnum

Carneiro ou cabeça de carneiro.

 Khons

Madeixa de criança, por vezes com crescente lunar, freqüentemente mumiforme.

 Geb, Shu e Nut

Membros da enéade de Heliópolis; divindades da terra (Geb), do ar e da luz (Shu) e dos céus (Nut).

 Maát

É a deusa da justiça, representa o equilíbrio e a harmonia do universo da maneira que ele foi criado. É a guardiã dos tribunais.
É representada como uma mulher humana que traz em sua cabeça uma pluma de um avestruz.

 Min

Gorro com duas plumas e fita, mumiforme e ictifálico, braço direito levantado com chicote: originalmente venerado sob a forma de objeto não identificado; deus da fertilidade; patrono do deserto oriental; Qift, Akhmim.

 Montu

Muitas vezes com cabeça de falcão, disco solar e duas plumas: deus da guerra; ligado ao boi Buchis de Armant; Amant, mas também Carnaque, Tod, Nag el-Madamud.

 Mut

Adorno de cabeça em forma de abutre ou coroas (branca ou dupla), também com cabeça de leoa.

 Néftis

É irmã de Ísis, e mulher de Seth. Néftis é uma deusa guardiã e ajudou Ísis a colher os pedaços de Osíris quando Seth o destruiu.
Também ajudou Ísis a trazer Osíris de volta a vida.
Da mesma forma que Ísis, ela é representada como uma mulher que traz em sua cabeça hieróglifos inscritos com o seu nome.

 Neith

Neith é a deusa mais antiga citada pelos textos egípcios, o que pode significar que ela foi protetora do Baixo Egito antes da unificação do país.
Neith é a deusa da guerra e da caça, muitas vezes relacionada em companhia da divindade guardiã Sobek (representado com a forma de um homem e cabeça de crocodilo).
Neith é representada com a forma de uma mulher usando uma coroa vermelha (do Baixo Egito) e duas setas cruzadas e um escudo na cabeça (que também podem ser empunhados em suas mãos).

 Osíris

Osíris é o irmão de Seth e marido de Ísis, é o filho primogênito de Geb (a terra) e Nut (o céu) e por isso teve o direito de governar o trono do Egito, mas seu irmão, Seth, por inveja destrui Osíris e espalhou por todo o Egito os pedaços de Osíris. Ísis e Néftis procuram pelo o Egito os seus pedaços e o trazem de volta a vida com a ajuda de Anúbis. Por fim ele e Ísis geram um filho, Hórus.
Enquanto seu filho reina e comanda o mundo dos vivos, Osíris assumiu o comando do mundo subterrâneo e julga os mortos.
É representado em forma de múmia, com uma coroa branca e com plumas e chifres.

 Ptah

Ptah é o deus criador, patrono das artes e dos artificies. É conhecido como o criador das artes, e é muito venerado pelos artesãos. Tem como esposa a deusa Sekhmet e os dois tiveram um filho chamado Nefertem. Tem forma de múmia e carrega em sua cabeça uma calota.

 

Rá (também conhecido com Ré) é o deus sol e guardião da cidade de Heliópolis (que em grego significa a cidade do sol). Quando desaparece no entardecer do horizonte ele é Atum.
Tem a representação de um falcão que clareia a Terra durante o dia.

 Satis

Adorno de cabeça com penas.

 Sekhmet

Sekhmet é a deusa da cólera, muito temida pois poderia trazer pestes, destruição e morte para o Egito. Os egípcios a veneram em tempo de guerra para ajudá-los nos combates.
Sekmet é a mulher de Ptah e mãe de Nefertem.
É representada como uma mulher com cabeça de leão coroada com um disco solar.

 Seth

Seth é um deus imprevisível e caótico, por isso representa os elementos do caos e do deserto. Luta com todas as suas forças contra os inimigos do sol e sempre apoia os faraós, mas em seus momentos caóticos nunca se pode Ter certeza de suas ações, com quando em um momentos de ciúmes e fúria ele ataca e destroi seu irmão, Osíris, e depois caça incansavelmente

 Hórus.
É representado com a cabeça de um animal até hoje não identificado, ou então como o animal em si.

 Sobek

Crocodilo ou cabeça de crocodilo; Fayum, mas também el-Mahamid el-Qibly, perto de El-Rizeiqat (Sumenu), Gebelein, Esna e Kom Ombo.

 Taweret

Forma composta de hipopótamo e mulher, com patas de leão e cauda de crocodilo, protetora das mulheres grávidas.

 Thot

Thot é um deus sábio, que representa os aspectos da escrita e da contagem entre outras ciências.
É representado como um homem com cabeça de íbis, ou com um babuíno

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https://jameelahbellydancer.no.comunidades.net/imagens/imagem1.pngVéus, Espadas e Snujs

 
 
 
      VÉUS
 
Ao contrário do que se pensa, é uma dança de origem ocidental norte-americana,
sido, portanto, criada há pouco tempo, ao contrário das danças folclóricas. Hoje é
uma dança extremamente popular, e mesmo os leigos na Dança do Ventre
costumam entende-la e apreciá-la. Uma variação da Dança do Ventre é
Sete Véus, que é muito , sagrada, e um dos mais famosos, belos e misteriosos
ritos primitivos.
Embora muita gente acredite que se trata da mais antiga versão do strip-tease, a
dança não tinha um caráter exclusivamente erótico. Não era praticada em ritos de
fecundação, mas pelas sacerdotisas dentro dos templos da deusa egípcia Ísis. A
sacerdotisa oferecia a dança para a deusa Isis, que existe dentro dela, e lhe dá
beleza e força. Realizada em homenagem aos mortos pelas sacerdotisas, em seus
templos, que retiravam não só os véus, mas todos os adereços sobre o seu corpo,
para simbolizar a sua entrada ao mundo dos mortos sem apego a bens
materiais.

O véu “desvenda" a sabedoria, espiritualmente, os sete véus estão ligados aos
sete chakras em equilíbrio. A retirada e o cair dos véus, significam o "cair da
venda", a consciência espiritual. A bailarina começa a dança com sete véus
amarrados no corpo, cada um de uma cor, correspondendo aos sete chakras. À
medida que a bailarina dança, os véus vão sendo desamarrados um a um
representando a abertura de cada chakra, a começar pelo chakra básico ou sexual
e terminando no chakra coronário. Originalmente a dança dos Sete Véus, por ser
ritual, era dançada vestindo-se apenas os véus. Porém atualmente se usa por
baixo uma roupa comum de dança do ventre. Uma das inúmeras histórias utilizadas
para explicar o seu surgimento diz ter sido Salomé a primeira a praticá-la,
quando dançou para o rei Herodes, marido de sua mãe, em troca da vida de São
João Baptista. Esta versão tornou-se conhecida após a criação da peça Salomé, de
Oscar Wilde, em 1907. A dança dos sete véus pode ser realizada, também, em
homenagem à deusa babilônica Ishtar, deusa da vida e da morte, do amor e da
fertilidade. Segundo os babilônios, Ishtar descia ao mundo subterrâneo passando
sete vezes por sete portais, deixando em cada um deles um de seus sete
atributos: beleza, amor, saúde, fertilidade, poder, magia e o domínio sobre as
estações do ano, representado pelos véus. Os véus nesta dança significam a
decida da mulher ao seu mundo interior. São os sete mistérios da deusa Ísis (a
mulher busca os mistérios para se espiritualizar).

Os véus podem ser das seguintes cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, lilás
e branco.

1º Véu: VERMELHO: O véu vermelho está
associado a Marte e ao chakra base, sua retirada significa a vitória do amor
cósmico e da confiança sobre a agressividade e a paixão. Entra-se com o véu
vermelho, com movimentos fortes de véu e quadris, como batidas e shimies.
Normalmente o véu vermelho mede 3 metros.
2º Véu: LARANJA: O véu laranja representa Júpiter e o chakra sexual, que dissolve o impulso dominador e dá vazão ao sentimento de proteção e ajuda ao próximo. O véu fica preso no quadril. Executam-se movimentos de shimies, oitos, redondos, o véu acompanha com movimentos na altura do chakra.
3º Véu: AMARELO:   Véu amarelo representa o Sol e o chakra plexo solar , que elimina o orgulho e a vaidade excessiva, trazendo confiança, esperança e alegria. O véu amarelo fica cobrindo a barriga. O véu coordena com os movimentos de ondulações, oitos laterais, oitos com ondulações, redondo interno e redondo grande.
4º Véu: VERDE:
O véu verde corresponde a Mercúrio e ao chakra cardíaco, que mostra a divisão e a indecisão sendo vencidas pelo equilíbrio entre os opostos. O véu pode ficar no bustie ou em um dos braços. Executam-se movimentos de busto e braços.
5º Véu: AZUL: Vênus e o chakra laríngeo são o véu azul, a qual revela que a dificuldade de
expressão foi superada, em prol do bom relacionamento com os entes queridos. O véu pode ficar no pescoço ou no outro braço preso ao bracelete. Usa-se os véus verde e azul juntos com movimentos de cabeça.
6º Véu: LILÁS 
O véu lilás, que representa Saturno e o chakra frontal, mostra a dissolução do excesso de rigor e seriedade, a conquista da consciência plena e o desenvolvimento da percepção sutil. O véu cobre o rosto como chador. Usa-se expressão de olhos, cabeça, tira
o
chador.

7º Véu: Branco: Finalmente a Lua e o chakra coronário estão  associados à cor branca ou ao prateado (a união de todas as cores). A queda do último véu mostra a imaginação transformada em pensamento criativo e pureza interior. O véu branco fica na cabeça como véu beduíno. A bailarina retira o véu e o utiliza com movimentos de giros, casulo.
Os véus são retirados lentamente durante a execução dos movimentos, algum deles a bailarina
somente retira, enquanto outros realizam movimentos mais elaborados. A música deverá ter duração média de 7 minutos. E deverá proporcionar as diferentes variações de movimentos.

A bailarina deve assumir uma personagem: a sacerdotisa em busca da sua verdade. O despertar de sua consciência, de sua força e poder, dentro do mais perfeito equilíbrio.

 

https://jameelahbellydancer.no.comunidades.net/imagens/espada.jpgEspada ou Raks Al
Saif

 Sua origem é nebulosa e não necessariamente atribuída á cultura egípcia  ou árabe, sendo explicada por várias lendas e suposições. Uma delas diz que é uma dança em homenagem à deusa Neit, uma Deusa Egípcia Guerreira. Ela simbolizava a destruição dos inimigos e a abertura dos caminhos. Uma outra, diz que na Antigüidade as mulheres roubavam as espadas dos guardiões do rei para dançar, com o intuito de mostrar que a espada era muito mais útil na dança do que parada em suas cinturas ou fazendo mortos e feridos. Dançar com a espada permite equilíbrio e domínio interior das forças densas e agressivas. Uma terceira lenda conta que na época, quando um rei achava que tinha muitos escravos, dava a cada um deles uma espada para equilibrar na cabeça e dançar com ela. Assim, deveriam provar que tinham muitas habilidades. Do contrário, o rei mandaria matá-los. Outra história remete à época de guerra entre turcos e gregos. Os otomanos teriam contratado algumas bailarinas para levarem vinho e dançarem para os soldados inimigos. Quando ficavam embriagados, elas deveriam pegar suas espadas e outras armas para dançar, facilitando o ataque. Uma outra lenda, diz que grupos de beduínos atacavam viajantes que passassem perto de seus territórios, no deserto, durante a noite, para roubar as mercadorias que transportavam. Os mercadores eram mortos e as mulheres beduínas ficavam com suas espadas. Para comemorar a vitória da tribo, elas dançavam exibindo-as como troféus.
O que é certo, porém, é que a bailarina que deseja dançar com a espada, durante a música. Hoje em dia, utilizamos a espada em nossas apresentações, demonstrando equilíbrio e habilidade em conjunto com os movimentos que devem ser realizados graciosamente. Numa performance com a espada precisa demonstrar calma e confiança ao equilibra-la em diversas partes do corpo, pontos de equilíbrio mais
comuns: cabeça (realizando giros), queixo, ombro, quadril, coxa, cintura, peito, dorso das mãos e nas pernas com muita suavidade e precisão. Também é considerado um sinal de técnica executar movimentos de solo. É importante também escolher a música certa, que deve transmitir certo mistério.
Nãoé aconselhável dançar um solo de Derbake com a espada, por exemplo. A música deve
ser composta inicialmente de momentos lentos e no final acelerar. Um bom ritmo seria o “wahd wo” os momentos de marcações são ideais para se equilibrar a espada.

 

 

 

 

 

Snujs

O snuj é formado de quatro peças de metal tipo castanholas. São também conhecidos como finger, Címbalos e sagat, é um instrumento muito antigo.Tem mais ou menos 3000 anos e era usado pelas sacerdotisas. Atualmente pode ser usado tanto pela bailarina que faz um solo como por um músico que a acompanha com seu conjunto. Numa determinada época do ano, as sacerdotisas de BAST (deusa que representava os poderes benéficos do Sol) desciam o rio Nilo, anunciando as festividades em homenagem à Deusa. Para tanto usavam uma espécie de sino de metal, que mais tarde foi substituído pelos snujs - as castanholas árabes. Acreditava-se também que ao dançar com os snujs, a bailarina purificava o ambiente, espantando os maus espíritos.
Existem vários tipos de snujs. Grandes, pequenos, altos e baixos. Os baixos são considerados os melhores e fixam melhor nos dedos. Hoje, Brasil, existem snujs com duas entradas para elástico que dão mais firmeza e permitem toques mais rápidos.
São tocados nas pontas dos dedos, com o elástico colocado na base da unha. Este instrumento requer muita prática e habilidade, principalmente quando a bailarina se propõe a tocar enquanto dança, e deve ser batida delicada, mas rapidamente, para que o som saia claro e limpo. Por ser uma dança mais lenta e delicada, pode-se realizar movimentos de chão,
bem como abusar de movimentos de oitos, ondulações, redondos e cambrees.